A Segunda Guerra Mundial deixou marcas indeléveis na história da humanidade, revelando o melhor e o pior da natureza humana. Enquanto muitos heróis se levantaram em defesa da liberdade, outros perpetraram atrocidades inimagináveis. Mas o que aconteceu com aqueles que, vestidos com o manto da crueldade, conseguiram escapar da justiça? O livro “Os Nazistas Entre Nós”, de Marx Gutterman, traz luz a essa sombria realidade pós-guerra, explorando a vida dos membros do Partido Nazista que fugiram e viveram incógnitos entre nós.

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A FUGA E A VIDA CLANDESTINA
Após a derrocada do Terceiro Reich, muitos nazistas buscaram refúgio fora da Alemanha, fugindo da perseguição das forças aliadas e da justiça internacional. Gutterman, combinando sua expertise como historiador e jornalista, detalha meticulosamente como esses indivíduos conseguiram escapar, muitas vezes com a ajuda da chamada “linha dos ratos” — uma rede de auxílio composta até mesmo por membros da Igreja Católica.
PERSONAGENS DA FUGA NAZISTA
O livro destaca figuras notórias, como Klaus Barb, conhecido como o “açougueiro de Lyon”, Joseph Mengele, o infame “Anjo da Morte”, Albert Speer “ O Bom Nazista”, entre outros. Eles encontraram diversas maneiras de viver anos a fio sem enfrentar obstáculos pelos crimes que cometeram, como Barb, por exemplo, fugindo para a Bolívia e Mengele perambulando pela América do Sul até sua morte no Brasil em 1979.

KLAUSS BARBIE
A IMPUNIDADE E O SILÊNCIO CÚMPLICE
“Os Nazistas Entre Nós” não apenas conta histórias de fuga e esconderijo, mas também investiga a complexa teia de silêncio e cumplicidade que permitiu a esses criminosos de guerra viverem suas vidas sem punição. Gutterman explora como, no contexto da Guerra Fria, muitos nazistas foram absorvidos por governos, inclusive o dos Estados Unidos, devido às suas habilidades técnicas e científicas, contribuindo para projetos como a corrida espacial, enquanto suas histórias criminosas eram convenientemente ignoradas.

JOSEF MENGELE
A QUESTÃO DO CRIME SEM CASTIGO
Uma das questões mais inquietantes levantadas pelo livro é a do “crime sem castigo”. Como foi possível que tantos responsáveis por atrocidades em massa conseguissem evitar a justiça? Gutterman sugere que as razões são complexas, envolvendo não apenas as redes clandestinas de fuga mas também a relutância pós-guerra em perseguir todos os criminosos, em parte devido ao medo de que suas habilidades acabassem beneficiando os soviéticos.

ALBERT SPEER
REFLEXÃO E RECOMENDAÇÕES
“Os Nazistas Entre Nós” é mais do que uma narrativa histórica; é um lembrete do poder da memória e da importância da justiça. Ao mergulhar nas histórias desses indivíduos, somos forçados a confrontar a complexidade do bem e do mal, e a reconhecer que a história, muitas vezes, é escrita pelos vencedores, deixando sombras onde deveria haver luz.
ASSISTA ESTE VÍDEO COM O HISTORIADOR JOÃO CORREA FALANDO SOBRE O LIVRO